10.9.14

O homem até pode ser seguro, mas não tem futuro

Dois portugueses simpáticos que se odeiam! Olham e sorriem para o respetivo espelho...
O "ofendido" até pode ser seguro, mas promete o que, a ser verdade, nenhum eleitor deseja: um candidato que, de antemão, anuncia instabilidade. Sem maioria absoluta não pode governar; com ela, demite-se se a TROIKA o obrigar a subir os impostos... Imagina-se soberano de um país sem soberania!
O "traidor", mais florentino, pouco promete, a não ser que não fará alianças com o PSD e o CDS. Admite governar sem maioria absoluta, mas não diz objetivamente se o fará com o PCP e com o Bloco de Esquerda. Por outro lado, promete unir o Partido. Mas como se deliberadamente provocou a cisão entre os militantes e mesmo entre os simpatizantes?
Nenhum deles diz uma palavra sobre o modo de resolver o problema que, já em 1942, Salazar equacionava: Como conciliar a dependência económica com a independência política?
/MCG

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