Um olhar despreconceituado… ou talvez não. A verdade é tudo o que nós ignoramos.
30.6.14
Eternas crianças
29.6.14
As ameixas já chegaram…
As ameixas chegaram! Suculentas, doces… Serão as últimas deste cerrado? Junto à eira, agora em ruínas, a ameixeira cresceu e floresceu sem que o hortelão a tenha mimado. Quem a terá plantado?
A resposta talvez tenha sido dada no último post… Houve um princípio promissor que agora se vai extinguindo. Entretanto, como estas últimas ameixas sem remorso.
28.6.14
Desperdício de livros
27.6.14
O passado e o futuro
26.6.14
Este esforço de memória...
25.6.14
Não sei do que espero...
24.6.14
Se para tudo há um limite...
23.6.14
O IAVE erra porque persiste no erro
22.6.14
A Madona, de Natália Correia
Autor: MCG
21.6.14
Preciso de sossego
20.6.14
Apenas tempo ou um pouco mais…
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As fotos desaparecidas revelavam e escondiam… as palavras, neste caso, são apenas um complemento, talvez uma última prova de vida neste mundo palavroso.
Na primeira, o contraste revela o estado da governação. Deixo as palavras para o observador.
A segunda esconde vários dramas: o idoso doente e ignorado, o emprego precário, a imigração prostituída e alcoolizada, a juventude alienada pela ociosidade e pela droga… Tudo suavemente emoldurado pelo poder autárquico…
Há, também, por trás, um presidente do município que gosta de marchas, de magustos… loquaz, mas que cala demasiado, talvez por falta de tempo para se sentar num banco de jardim… longe dos holofotes…
19.6.14
Gente irritante
18.6.14
Exame de Português 12º Ano
17.6.14
Qual é o seu palpite para o exame de amanhã?
16.6.14
Sem nunca terem entrado em campo
A história da decadência é antiquíssima e a receita para a superar sempre a mesma. Assenta na criação de ilusões – o sebastianismo. O rosto vai variando: índia, sebastião, joão, brasil, josé, saldanha, bandeira, costa, sidónio, antónio, império, angola, mário, eusébio, fátima, língua, rui, figo, ronaldo… Sempre a esperança no retorno do messias!
A esperança e a desilusão!
Na rua, nas paragens de autocarros, só mulheres! Esperam conformadas, indiferentes aos ecrãs. Nas televisões, enxames de comentadores! Só homens! Acusam e deliberam, humilhados sem terem entrado em campo…
Sem nunca terem entrado em campo…
15.6.14
A época é de pasmaceira e coincide com os exames
14.6.14
A vida invisível
Depois do filme, fui à Feira do Livro, onde tive oportunidade de trocar algumas palavras com Lídia Jorge…
Uma leve emoção expressa num aperto de mão, repetido… Lídia Jorge foi minha professora de Português, em Tomar, no longínquo ano de 1972/73. |
13.6.14
Miguel Rovisco procurava estabelecer analogias...
12.6.14
Símbolos existenciais
11.6.14
O dia começou cedo…
Foram mais de 500 quilómetros!
Toda a manhã: a velocidade, a luz, a cor, o rendilhado – o coreto e o silêncio…
À tarde: o ruído, a adivinha, a demora, o ensimesmamento, o ar pesaroso e a histeria – o coreto e a revelação de que eu tenho sido uma espécie de “padrinho”.
Fantástico! Eu que só tenho um afilhado e que, por sinal, é meu irmão…
10.6.14
Um desmaio agitou o conformismo
O muito amor da Pátria, que as obriga
A dar aos seus, na lira, nome e fama
De toda a ilustre e bélica fadiga;
Que ele, nem quem na estirpe seu se chama,
Calíope não tem por tão amiga
Nem as filhas do Tejo, que deixassem
As telas d'ouro fino e que o cantassem.
Camões, Os Lusíadas, Canto V, estância 99
*
9.6.14
Saber ler Os Lusíadas
(...)
Veja agora o juízo curioso
Quanto no rico, assi como no pobre,
Pode o vil interesse e sede imiga
Do dinheiro, que a tudo nos obriga.
Este rende munidas fortalezas;
Faz trédores e falsos os amigos;
Este a mais nobres faz fazer vilezas,
E entrega Capitães aos inimigos;
Este corrompe virginais purezas,
Sem temer de honra ou fama alguns perigos;
Este deprava às vezes as ciências,
Os juízos cegando e as consciências.
Este interpreta mais que sutilmente
Os textos; este faz e desfaz as leis;
Este causa os perjúrios entre a gente
E mil vezes tiranos torna os Reis.
Até os que só a Deus omnipotente
Se dedicam, mil vezes ouvireis
Que corrompe este encantador, e ilude;
Mas não sem cor, contudo, de virtude!
Camões, Os Lusíadas, Canto VIII, estâncias 96 a 99
8.6.14
Fatias de outro tempo
7.6.14
Garras famintas
Neste lugar, o pelourinho situa-se mais perto da Igreja do que da Câmara Municipal. Terá sido este o meio encontrado para afrontar o Clero? |
6.6.14
Sobre o corpo da Ibéria
5.6.14
Entrei hoje no limbo
Passos quer "melhores juízes" no Constitucional, e nós?
Nós queremos melhores governantes!
Nós queremos menos e melhores deputados!
Nós queremos o fim das clientelas partidárias!
Nós queremos o fim dos monopólios!
4.6.14
As palavras dos poetas e as palavras do dia-a-dia
Uma distinção simples que insistimos em não aplicar…
Cultivamos o idiotismo, a obscenidade e o ruído… | |
3.6.14
Prosa de corrimão
2.6.14
A finalidade da arte é substituir factos
Pensar faz mal às emoções.
Uma grande reação aparece.
Chora-se de repente, e todas as tias mortas fazem chá de novo
Na casa antiga da quinta velha.