9.8.15

Arrumar

Em tempo de arrumações, acabo de encontrar uma foto que me faz lembrar como tudo é volátil...
O portátil, que me permitia continuar a trabalhar ligado ao mundo, ainda existe, mas cada vez mais bloqueado pelo lixo das atualizações quase diárias. Os óculos já foram substituídos, mas o efeito é o mesmo - sempre que escrevo ou leio, ponho-os de parte.
O resto esfumou-se ou, para não ser tão pessimista, transformou-se.
(...)
Arrumar é uma tarefa titânica em que se desarruma para posteriormente apagar, como se diz na linguagem informática. 
De facto, é o que tenho andado a fazer - a apagar. Em alternativa, já pensei em abrir uma loja de venda de tralha... Talvez, desse modo ainda sobrasse alguma coisa que pudesse ser útil aos outros...
(...)
Arrumar é também não querer incomodar sob o pretexto de que fizemos alguma coisa de útil nesta vida. Como tal, o melhor seria tudo apagar... 


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