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12.4.11

E se o FMI começasse pelos franciscanos!

O padre Vítor Melícias, ex-alto comissário para Timor-Leste e ex-presidente do Montepio Geral, declarou ao Tribunal Constitucional, como membro do Conselho Económico e Social (CES), um rendimento anual de pensões de 104 301 euros. Em 14 meses, o sacerdote, que prestou um voto de obediência à Ordem dos Franciscanos, tem uma pensão mensal de 7450 euros. O valor desta aposentação resulta, segundo disse ao CM Vítor Melícias, da "remuneração acima da média" auferida em vários cargos. (CM, 26.03.2009)

«Outrora o papel do Estado em relação à aldeia confinava-se nisto: sugá-la. (…) Ano por ano não se esquecia de lhe cobrar as duas espórtulas com que se alimentavam os poderes civil e eclesiástico, décima e côngrua. (…) O Estado além disso custeava uma escola na aldeia, por via de regra num paredeiro abominável mas fazia-o de propósito – seja-lhe levada em conta a boa intenção – de reduzir na estatística o contingente elevado de analfabetismo que nos degradava no concerto das nações comme il faut. Questão mais de decência que de necessidadeAquilino Ribeiro, ALDEIA, 1946

Será o FMI suficientemente astuto para perceber quais são os mecanismos internos de empobrecimento do país? Ou irá cair na estratégia de cortar a torto e direito, sugando ainda mais aqueles que, sem defesa ou manha, estão mais à mão do fisco?

Conselho modesto mas sincero: o FMI deveria dar toda a sua atenção aos franciscanos, às igrejas, às ongs, aos clubes de futebol, às fundações, às parcerias público-privadas, às empresas municipais, aos institutos, aos bancos, aos centros de emprego, à parque escolar…, sem esquecer todos os delegados ao congresso (e respectivas famílias) de qualquer partido com assento na Assembleia da República…

De momento, esta investigação já é mais de necessidade que de decência!

6.4.11

Irreversibilidade…

O FMI VEM AÍ!

No entanto, falta cultura aos partidos para perceberem o que isso significa. E porquê? Porque descuram a experiência dos mais velhos, porque recusam o ensinamento da História. As novas gerações ignoram por inteiro os dramas vividos pelos portugueses desde, pelo menos, a independência do Brasil.

O passado tornou-se fonte de escárnio, de riso, de indiferença; acredita-se na magia dos novos gadgets  e pensa-se que a informatização dos procedimentos e a robotização das atitudes tudo redimirá…

A aceleração da modernização tem tido como consequência não só um endividamento trágico, mas, sobretudo, a delapidação de um património de valor incalculável – património físico, edificado e humano…

E o que é que nos espera? Se não houver renovação da classe política, cairemos numa depressão irreversível!

( O deslumbramento foi-nos destruindo paulatinamente; tudo em obediência à lei do menor esforço que alguns confundem com o optimismo ou,em último caso, com a felicidade! O FMI VEM AÍ!)