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22.7.12

As gaivotas são de ontem

As gaivotas são de ontem! Não sei o que é que as movia, mas a agitação era muita. Provavelmente, não sabem agir de outro modo…

O que me preocupa são os abutres. Esses sabem escolher o momento para atacar a presa. Não fosse a maldita vaidade, o golpe seria certeiro!

9.7.12

A mão cega dos classificadores



Hoje é o dia em que muitos jovens sentiram que uma mão pesada se abateu sobre eles, apesar de terem trabalhado arduamente ao longo de dois ou três anos.

E essa mão cega ceifou a torto e a direito na seara que lhe foi imposta. 

E é preciso não esquecer que avaliação destes jovens está a ser feita sem qualquer equidade. Classificadores há que recebem formação e classificadores há que são nomeados à pressa!

Quando olho para os resultados que me vão chegando, vou perdendo a fé na idoneidade profissional dos classificadores. Há resultados de sacos de provas que deveriam ter sido aferidos antes de serem publicados. Provavelmente, não o foram porque vivemos em tempo de austeridade, mas esta não destrói apenas o corpo… pode minar, sobretudo, os valores, tornando-nos má moeda.

9.6.12

Uma Igreja desorientada



Por um lado, esta Igreja está pronta a alugar o espaço, a ceder um dia santo por cinco anos, como, por exemplo, o do Corpo de Deus. Por outro lado, a mesma Igreja vocifera: NÃO PAGAMOS  FMI  FORA DE PORTUGAL!

Parece uma Igreja desatenta e perdida, mas, na verdade, ela não perde a LUZ. Basta olhar com um pouco de atenção e lá vemos os painéis solares… e se contornarmos a quinta, encontraremos o negócio imobiliário, que não das almas! 

24.4.12

A raiz do fascismo é a estupidez

O filósofo holandês, Rob Riemen, de visita a Lisboa, “agradece” aos portugueses termos mandado Bento de Espinosa para a Holanda para lhes ensinar que «a essência da liberdade não é teres o que queres; é usares o cérebro para te tornares num ser humano bem pensante.» E por outro lado, Rob Riemen recorda-nos as palavras de Frederico Fellini sobre as causas do fascismo: «Eu sei o que é o fascismo, eu vivi-o, e posso dizer-vos que a raiz do fascismo é a estupidez. Todos temos um lado estúpido, frustrado, provinciano. Para alterar o rumo político, temos de encontrar a estupidez em nós.»

Nestes dias, a celebração da liberdade tornou-se um modo de esconder a estupidez que nos mina e de abrir as portas ao fascismo, sempre patrioteiro e pronto a inventar novas fronteiras.

18.12.11

Aproveitamento de Natal

Assim mesmo, sem família nem reis nem pastores, o menino, de plástico, aproveitou a almofada lançada por cima da cerca de arame farpado, e pousou o corpinho num cantinho que o tempo é de crise. E vai recriando as luzes e as cores que, outrora, lhe povoavam os sonhos…

Quanto a mim, o mais preocupante é não saber se a sombra se alarga ou encolhe.

23.2.11

Subitamente…

Desatámos a olhar para o mapa… sem GPS, desatámos a descobrir países: a Tunísia, o Egito, o Iémen, a Argélia e, agora, a Líbia. Pouco nos interessa quem lá vive! Tudo gira em torno dos estrangeiros, do petróleo e do gás! A ordem tácita é evacuar os estrangeiros e fechar as portas aos povos em fuga!

Entretanto, os velhos tiranos recusam-se a abandonar o poder, massacrando as populações, ou, em alternativa, cedem o poder aos seus acólitos, em nome dos interesses locais e transnacionais… E tudo porque nas últimas décadas, o Ocidente preferiu a cumplicidade à hombridade.

Mas, afinal, que podemos nós fazer? Governados por figuras dúbias, olhamos o mapa e nada enxergamos!