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6.3.12

Ao Sol!

Prédios de doze andares, em espinha, e, no intervalo, uma nesga de Tejo azul. Para lá do rio, a terra acastanhada sob um céu cerúleo, mas acastelado de falsas promessas de chuva.

Os automóveis e os camiões, alheados, continuam a rolar, longe dos profetas da desgraça… e o rumor da ponte por amortizar ensurdece-me o olhar.

Claro que, talvez, pudesse referir-me ao Álvaro e ao Gaspar – à Economia e às Finanças –, mas ainda estou longe de perceber se prefiro a familiaridade do primeiro se a nobreza do segundo. É que, para mim, quase tudo se esgota nas formas de tratamento!

Por isso vou continuar a fitar o Sol antes que ele se apague, ou, melhor, antes que os meus olhos se despeçam da língua de água que espreita por entre as torres que me cercam.

13.12.11

Por entre palavras rasuradas…

La petite sirène

Ballet de John Neumeier, d’après le conte de Hans Christian Andersen. Musique : Lera Auerbach

Réalisation : Thomas Grimm
Un spectacle de la troupe du San Francisco Ballet, enregistré les 3 et 5 mai 2011 au War Memorial Opera House de San Francisco.

( Quando os olhos se levantam da escrita alheia, despertos por uma música ferida de amor, é sinal de que ainda é possível suspender a rotina.)

26.11.11

Na rua Marquês de Tomar



Na rua Marquês de Tomar (Lx), a altercação alonga-se: senhorio e inquilina desentendem-se quanto ao valor da renda. O atraso da inquilina é atribuído a incumprimento do senhorio que, entretanto, lhe responde na mesma moeda. Os argumentos tornam-se gritos e a rua começa a encher-se de curiosos...

(…) Sem pagar, a inquilina arranca a toda a velocidade e o senhorio manda-a queixar-se ao advogado… que ela não pode pagar.