Mostrar mensagens com a etiqueta Rigor. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Rigor. Mostrar todas as mensagens

28.3.15

Se houvesse mais rigor...

Como referi ontem, cheguei atrasado ao teatro, e acabei por regressar a casa com a sensação de que a pontualidade é essencial, mas que esta pode não passar de um gesto disciplinador menos importante do que, por vezes, se pensa...
Na verdade, nos últimos anos, tenho-me esforçado por ser pontual, porém deixei de cobrar os atrasos com que me confronto diariamente, em termos familiares, profissionais...
Gostaria, sim, que houvesse mais rigor no tratamento dos assuntos, na realização das tarefas e na satisfação dos compromissos...
Se tal acontecesse os dias seriam menos penosos!
Mais do que ser pontual, há que ser rigoroso e não desistir da perfeição. Mas nada disso acontece... a imperfeição tornou-se uma marca de água... e pelo caminho vão ficando as vítimas.
Creio até que o meu próprio coração já começa a dar sinais de impaciência, e eu finjo que não o oiço nestes dias penosos que atravesso...

16.3.15

Uma nova tese sebástica

A liberdade tem um preço que nem todos querem pagar.

Esta era a tese e, de repente, uma nova tese, cuja fonte me recuso a citar: « como foi o caso de D. Sebastião que para não enfrentar a guerra e a possível derrota, fugiu às suas responsabilidades como rei.»

Afinal, o rei  Dom Sebastião desapareceu antes de entrar em combate. Provavelmente, nem terá partido. Talvez tenha apodrecido nos cárceres da Santíssima Inquisição, às ordens do Inquisidor-Geral, Cardeal Dom Henrique, demasiado apegado à governação dos assuntos terrenos...

Esta nova explicação da História de Portugal é um exemplo de como a liberdade não tem preço ...
De repente, uma nova verdade saltou dos braços da liberdade! Pode ser uma verdade imperfeita, mas faz sentido... 
(...)
Se o objetivo da perfeição se perdeu na secura das areias, que falta faz o rigor, que falta faz o sentido da responsabilidade?