Um olhar despreconceituado… ou talvez não. A verdade é tudo o que nós ignoramos.
31.5.14
Não resisto a colorir o texto...
29.5.14
Contos Municipais, de António Manuel Venda
Traquinices
28.5.14
O sonho belga
Elle dort. Voyageur, ne la réveillez pas.»
Baudelaire, Les Fleurs du Mal
27.5.14
Passaram três anos
26.5.14
O absentismo
25.5.14
O muro
24.5.14
Contrastes e não só...
Apelo ao voto…
23.5.14
Um instante!
22.5.14
A minha máscara original é vegetal
Upon our countenance of soul, and when,
If for self-sport the soul itself unmasks,
Knows it the last mask off and the face plain?
Fernando Pessoa, Sonetos Ingleses
Ah quantas máscaras e submáscaras,
Usamos nós no rosto de alma, e quando,
Por jogo apenas, ela tira a máscara,
Sabe que a última tirou enfim?
Trad. de Jorge de Sena
21.5.14
Notas de um individualista, trabalhador
Notas de um individualista
20.5.14
Uma escola amiga e consensual...
19.5.14
O inquiridor
18.5.14
O GTESC apresenta Galileo Galilei
17.5.14
A verdade é filha do tempo e não da autoridade.
Biografia de Bertolt Brecht
16.5.14
A minha escola está bué!
Nos pátios, ouve-se música bué, doira-se ao sol bué...
O bar tem micro-ondas bué e até as pombas são bué...
No auditório, há teatro bué, cinema bué, convidados bué!
Por toda a parte florescem cartazes bué...
Os trinados são bué, lê-se bué, dança-se bué...
Na Biblioteca, as velhas estantes dormem bué...
As salas têm bué de luz, os transparentes quebraram há bué...
as fendas estremecem bué...
(Até as caves suspiram bué!)
Em maio, os professores são menos que bué!
De manhã, os alunos são mais que bué...
De tarde, há silêncio bué
... à noite, as promessas são bué!
Na minha escola, todos ganham menos que bué!
E a culpa é do Anselmo, bué!
15.5.14
Idade, tempo de serviço e descontos para efeito de aposentação
14.5.14
A fatuidade
Tudo é distância! Ela é imperatriz, é déspota, fatal, loura, granítica, frígida... vaidosa, mortífera. Ela é romântica, importada do Norte, protestante...E ele, aos 19 anos, não querendo ser confundido com o vulgo burgesso e maledicente, refugia-se na vingança e no cinzel...e vai escangalhando, poema a poema, a catedral romântica e ficando só...
( Este é o resultado da falta de comparência de quem, presumido, prefere a fatuidade...De qualquer modo, ainda não desisti... )
13.5.14
Saber relacionar Fernando Pessoa com Eça de Queirós
Houve tempo em que também eu fui professor de Didática, reconhecendo o papel da erudição... De qualquer modo esta não basta. É preciso saber relacionar não só o que está longe como o que está perto. Para Fernando Pessoa, Eça de Queirós era uma fonte inesgotável... É só lê-los!
12.5.14
Falho de humor...
ou até caindo...
11.5.14
O encanto da Fonte da Telha
Hoje, fui à Fonte da Telha. Lá verifiquei que levam muito a sério a recomendação do Ministério do Ambiente. Nada mudou nas últimas décadas: o pó, o lixo, os cães, os quintalejos, as construções clandestinas, tudo misturado com bares e restaurantes prontos a servir uma clientela mais fina… e a areia, muita areia para os pobrezinhos…. | |
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Como ainda há sol e praia, o melhor é deixar que cada um viva ao seu ritmo. Por mim, prefiro o azul filtrado pela palmeira (reminiscência infantil!) e a encosta verdejante, sob a ameaça da escarpa…
Sempre gostei de escarpas e de falésias! Elas, pelo menos, protegem-me das areias tórridas do deserto…
10.5.14
A europa barbuda
Digressão pessoal
Desde que a penugem me começou a atormentar que a deixei seguir o seu caminho. Várias foram as vezes que tentei ver-me livre dela, mas as infeções aconselharam-me a desistir de a domar.
Prometo que ainda hei de regressar a Murfacém e lá procurarei uma cisterna árabe que, provavelmente, guardará todo o meu amor à pátria... Só espero não encontrar a conchita austríaca!
9.5.14
Sinto-me cada vez mais longe
O plano é inclinado, sinto-me cada vez mais longe. Podia dar liberdade ao corpo, deixá-lo ir, mas vejo-o tropeçar, despenhar-se na escadaria… O cérebro já não controla os olhos – difusos, vagueiam desorientados – as mãos deixam de ser tenazes e as pernas parecem de borracha…
Paro no meio da ruela, ofegante, e penso “quem é que me trouxe até aqui”. Já não estou em mim, não por capricho, mas porque apenas oiço um vozear interminável…
Há quem pense que lhe faço falta, mas tal mais não é do que um sobressalto amigo.
O problema é que cheguei a um ponto em que nem à quietude posso aspirar… talvez ainda pudesse inquietar. Mas quem? E para quê?
Na rua nem folhas há! Varreram-nas não fosse eu escorregar…
Lá ao fundo mais não fazem do que atrasar-me a corrida!
8.5.14
Deve ser do mês de maio...
7.5.14
Cansado de ser o que não sou
Já com a antena desligada, registo que se faltasse a persistência, o rio deixaria de correr para o mar e viraria pântano.
Neste Dia Aberto, vale a pena enaltecer a duração porque no seu decurso é que se manifestam "os artistas". Num colóquio, num concurso, numa exposição, numa experimentação, num boletim é sempre possível antever um rumo contrário à estagnação. Um rumo feito dos rostos da Ariana, do João, da Rita, do André, da Alice, da Nazaré, da Ana, do Eduardo, do Ricardo, do Tiago, do Dinis, da Mariana, do Pedro, da Andrea, da Madalena, da Margarida, da Adriana, do Duarte, do Guilherme, da Anca...
6.5.14
Assim não lhe sirvo de nada, Senhor Presidente
5.5.14
Senhor Presidente, esclareça-me agora...
(No íntimo, espero que esta diatribe seja apócrifa...)
4.5.14
Por trás dos olhos cegos
Por trás dos olhos cegos, creio que o verso é de Fernando Pessoa, revela-se no nº 7 da Rua do Vale um atelier museu pensado e desenhado pelo Arquiteto Álvaro Siza Vieira… e coincidentemente os mesmos olhos tiveram oportunidade de ver a procissão em honra de Nossa Senhora da Escada… Uma procissão singela, sem a luxúria das de D. João V, mas com marinheiros e escuteiros…
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3.5.14
Veiga Simão (1929-2014)
2.5.14
Os arbustos e as árvores do presente...
1.5.14
Afinal, os regentes são só dois...
Hoje, os agentes do ardor patriótico são senhores da comunicação social ou vivem enquistados nos partidos. São cada vez mais jovens, herdeiros... iletrados e demagogos.