Um olhar despreconceituado… ou talvez não. A verdade é tudo o que nós ignoramos.
29.4.21
Speculum
O canteiro, só, algo dirá do cuidador, sem curar do jardineiro. Lembra a criança que atravessou o espelho sem perceber a ilusão em que viverá desde o dia primordial, ao imaginar uma forma idealizada que, mais cedo mais tarde, se estilhaçará. Dia primordial a que se agarra para afirmar a sua presença - o EU
25.4.21
24.4.21
Coisas insignificantes
20.4.21
A planar
No caso, a ave procura a presa, e nós seguimos prisioneiros de convicções mal fundamentadas.
Por isso, deitamos fora as preocupações e mergulhamos nas rotinas anestesiantes.
Entretanto, anunciam-se eleições autárquicas e logo as aves justiceiras invadem os paços à procura de provas de negócios sujos, como se estes alguma vez tivessem sido limpos…
18.4.21
O que seria de nós?
15.4.21
Enfunado
12.4.21
A grande roda
9.4.21
O regresso do marquês
8.4.21
A bandeja de água
Num estacionamento nasceu uma esplanada, constituída por vários alvéolos de mesas e cadeiras. Os portelenses não perdem tempo e ocupam a maioria dos lugares… E o que é que vão pedir? O cafezinho, o pastelinho e até um cariocazinho morno em chávena fria…
Os serviçais sorriem e correm, correm para agradar à exigente clientela. E de súbito, avisto uma empregada que desce a escada ( do 1º andar para o rés-de-chão) segurando uma bandeja com uma garrafinha, mais três copos bem cheios de água… Admirei-lhe o equilíbrio e fiquei a pensar na humanidade destes dias.