Com sol me despeço de novembro. Não fosse o vento fresquinho...
Confesso que tenho andado um pouco irritado com a falta de educação do André Ventura e do seu milhão e meio de fãs, o que põe em causa o trabalho educativo que procurei desenvolver ao longo de quarenta e seis anos.
E também ando perplexo com a quantidade de vidas carbonizadas em acidentes de automóvel, o que me leva a questionar os materiais e a tecnologia...
Embora não me sinta confortável, quero aqui registar a leitura de dois livros de poemas: ATÉ AO NADA e outras variações, de António Souto; DES-ABRAÇO, de Maria José Ferreira... Poetizam, de forma elíptica, o que a VIDA lhes trouxe e lhes traz, e procuram exorcizar a MORTE.
Para Dezembro, levo comigo Balzac que vai retratando impiedosamente o ano de 1808... e vou revendo o Diário de 2018.
