13.7.20

Por conveniência

Praça duque de Saldanha
O neto do marquês de Pombal nunca imaginou que um dia a retina do cidadão comum haveria de dar mais relevo ao guindaste que se eleva na praça do que à sua ação militar e política ao longo do século XIX, já não falando dos estudos filosóficos e homeopáticos a que se dedicou…
O olhar adapta-se às alterações do contexto, o que se aceita… o que não se compreende é o esquecimento em que mergulhamos, apesar de não ser difícil entender que o fazemos por conveniência…
E as conveniências alicerçam-se na manipulação diária da informação, havendo quem não se importe de inventar ou de viciar as fontes…

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