25.10.23

O que nos compromete

O que acontece é o que nos compromete. 
Para a maioria, passar ao lado é a melhor solução... Para as fações, vinga o extremismo, sempre descontextualizado...
Desta vez, António Guterres pegou os bois pelos cornos, e fez muito bem. Dentro e fora de portas, os faciosos não se vão calar.
A maioria não se compromete. Prefere ignorar.


17.10.23

Não foi fácil

Não foi fácil o ano que ontem terminou.
Esperemos que o que se inicia, felizmente com chuva, se revele menos tormentoso.
Não é só o corpo, mesmo que nem sempre seja o meu, que nos limita a caminhada. É sobretudo a alma, que nem Platão me consegue explicar de forma luminosa, que carregada de sombras insiste em desfazer a razão.
Neste novo ano, a escrita será cada vez mais restrita, pois de pouco serve espraiar-se para outras plataformas.
Esperemos, sim, que a chuva não nos falte, porque de paz andamos desconversados.

13.10.23

O desregramento...


Parece que vamos ter chuva! Esperemos que seja moderada, já que o desregramento humano campeia, da Rússia a Israel... Ambos dizem combater os extremismos, como se não tivessem responsabilidade na sua proliferação... 
Praticar o mal para destruir o mal nunca foi solução. Não quer dizer que se entregue a outra face... só que é criminoso atentar contra populações indefesas.
Esse ataque deveria ser universalmente condenado.
(Ai, o condicional...)

6.10.23

Sem defesa

 «Os escritos são peças mortas que não conseguem defender-se quando atacados.» Platão, Fedro

A dialética socrática procurava, a todo o custo, evitar a morte, só que num registo oral argumentativo. A escrita encarcera.
De certo modo, ao escrevermos, todos sabemos, de antemão, que a imortalidade só seria possível se conseguíssemos prolongar a vida...
Por isso, insistimos na ilusão até nos cansarmos, em definitivo. 
Do anátema não escapamos!