Um olhar despreconceituado… ou talvez não. A verdade é tudo o que nós ignoramos.
31.12.21
Um ano triste
30.12.21
2022: longe do bolor...
26.12.21
A opção
À beira do caminho, num bairro de ricos e pobres, o presépio entra-nos pelos olhos dentro, mesmo se andarmos distraídos...
Na verdade, não sei se assim será e isso pouca importa...
Amanhã, teremos um novo almirante com nome... e Melo; ainda recordo o Thomaz, o Coutinho e o Azevedo...
25.12.21
Sem conteúdo
Praia de Carcavelos |
23.12.21
O presépio de Loures
21.12.21
Inverno com chuva e COVID
Igr Jesus Cristo Santos Últimos Dias |
18.12.21
Outrora e outros tempos
16.12.21
A avezinha
A avezinha não imagina que o Natal se aproxima e que de tão minúcula escapará certamente à gula festiva.
A avezinha não quer saber que haja quem sonhe com um almirante na presidência e nostalgicamente com um presidente do conselho ditador...
A avezinha ignora que os príncipes da renascença são matreiros e que, sempre que pressentem o clique, sorriem e sacodem a cauda.
No entanto, pelo que observei, esta avezinha não é franciscana, pois detesta o Ideal.
15.12.21
O juiz e o arguido
Casal dos Machados |
No entanto, o Juiz, em nome do Estado, chega a pedir 6 milhões para que o arguido possa ir esticar a pernas sem ser incomodado...
Esta manhã, dei comigo a pensar que, longe de Deus, todos podemos almejar ser príncipes da renascença... e tem havido mesmo uns tantos que o têm conseguido ou, talvez, o Juiz tenha enlouquecido...
Será que Deus o escolheu para cobrar o que lhe é devido?
14.12.21
Barcelona, lugar de poetização
De Barcelona a Barcelona com passagem por Frankfurt... assim desenho a viagem do António Manuel Venda.
Em Frankfurt, tudo poderia ter sido diferente, mas não foi... a indecisão do momento gerou uma nostalgia impossível de superar, mesmo através da sublimação poética.
De facto, a arte, por mais que se defenda o contrário, não resolve a vida. Barcelona é assim um lugar em que o Autor poetiza o prosaico da realidade.
11.12.21
Dissonâncias 1
9.12.21
A mentira e a corrupção
As estatísticas vão engrossando, não faz mal, é a vontade do Senhor dos Tempos...
Ai a Idade! Para onde vão todas as Idades?
A Mentira, cheia de compaixão, diz que seremos bem acolhidos e, sobretudo, libertados da solidão, da doença, da decadência do corpo - as almas elevar-se-ão à espera da ressurreição!
A verdade é que gostamos da Mentira, já não sabemos viver sem ela. E por estes dias, celebramo-la princepescamente...
E ainda há quem queira combater a corrupção, como se esta não fosse uma das faces da Mentira.
6.12.21
Esperamos, todos os anos
Se ainda reconhecêssemos que vivemos na escuridão, talvez a espera fizesse sentido, talvez a estrela nos pudesse sinalizar o caminho…
Quais magos, procuramos o reinício, mas sem ter consciência do caminho que seguimos…
Deixamo-nos embalar, deixamo-nos cativar… sem perceber que é tempo de romper com a inação…
de romper com a decadência.
3.12.21
O passageiro
«A ideia do além, do mundo-verdade foi inventada apenas para depreciar o único mundo que existe - para destituir a nossa realidade terrestre de todo o fim, razão e propósito!» Frederico Nietzche, Eu sou uma fatalidade, Ecce Homo.
Confesso que este alemão, que detestetava alemães, nacionalistas, e parecia apostar no homem europeu, me tem dado que pensar, sobretudo no que se refere ao peso da moral cristã no alastrar da cegueira humana...
Ao tomarmos como a válida a ideia de que todos estamos de passagem, estamos, afinal, a matar a a nossa razão de ser: criar. Deixamos a criação aos deuses e vamos arrastando os pés para o nada, ou, em alternativa, para o além, com maior ou menor compromisso.
Não fosse o servo cabrita ter desabafado que naquele carro mais não era que um passageiro, eu não teria tido a coragem de, no fervor natalício, me pronunciar sobre o mal-estar civilizacional em que mergulhámos - vamos lá celebrar o Natal, pouco importa se a morte chega em janeiro!
De passagem, o condestável cabrita só terá de prestar contas ao criador que, certamente, terá em conta os serviços prestados...