20.8.22

O Castelo



Manhã cedo. Ninhos artificiais vazios - as aves não se deixam enganar facilmente...
Na linha Verde, carruagens cheias de imigrantes asiáticos seguem para o Rossio e para o Cais do Sodré. Vão ao engano.
Eu saio no Martim Moniz, na esperança de que o corpo preserve o seu segredo, apesar do empenho em atraiçoá-lo...
Distante o Castelo, um corpo estranho que já não engana ninguém.
Ontem! 
E hoje, alguma coisa terá mudado?

Sem comentários:

Enviar um comentário