Um indivíduo foca o olhar, mas não há certeza se descortina (se vê para lá da cortina...)
A cortina está cada vez mais presente, mesmo que o oftalmologista assegure que está tudo bem... não sabe é se os neurónios andam confusos.
Eu também evito pronunciar-me, sobretudo desde que me dedico à leitura do Auto-de-Fé, de Elias Canetti.
A minha expectativa era bem diferente, todavia reconheço que o mundo representado, entre as duas Grandes Guerras, não augurava nada de bom para a Humanidade... tal como os dias que atravessamos...
Depois de Aristófanes, Canetti... entrei no território do absurdo... e não quero sair de lá, apesar da cortina interior...
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