13.7.24

Do que é que estamos à espera?


É difícil aceitar que as guerras sejam inevitáveis, apesar de serem uma constante na história dos homens, um pouco como se sem elas a humanidade pudesse degenerar, pondo em causa a própria existência - e os sinais, infelizmente, não faltam...
Talvez seja por isso que poucos são aqueles que se revoltam contra o que se passa na Faixa de Gaza e na Ucrânia. Pelo contrário, assistimos ao reforço da corrida ao armamento em todas as suas vertentes, porque acreditamos que o 'inimigo' está pronto a destruir-nos...
Ninguém contesta, mas, paradoxalmente, não vejo qualquer apelo à instalação de 'escudos de defesa' em torno das grandes cidades, das instalações aeroportuárias, das centrais de produção de energia, das redes de água e de todas as outras redes das quais somos cada vez mais dependentes...
Do que é que estamos à espera nesta 'drôle de guerre'? 
É preciso apostar na paz, mas sem descurar a defesa. Ora, em Portugal, parece que esta questão não é assunto e, assim, o investimento na nossa proteção não irá entrar no Orçamento, ficando à espera que os 'aliados' nos defendam.
E como deveríamos saber, sempre que os 'aliados' vieram em nosso auxílio, chegaram tarde e acabaram por nos ocupar e saquear.

Sem comentários:

Enviar um comentário