Voltei a Hamburgo. A semana era de férias escolares. Consequência: menos movimento.
No entanto, como fiquei hospedado numa esquina da estação de Altona, tive a possibilidade de observar a complexa rede de transportes que permanentemente expelia e engolia a massa humana que se deslocava em trabalho ou em lazer...
O clima instável convidava o transeunte a adaptar-se à chuva e ao vento, o que me permitiu, por exemplo, entrar em lojas de roupa e de comida, tendo compreendido que os produtos se vendem ao mesmo preço de Portugal, apesar da enorme diferença de remunerações... Fiquei a pensar na margem de lucro das empresas alemãs que estão instaladas em terra lusa...
Não faltam jardins, ditos botânicos, nem a restauração portuguesa, sem, todavia, rivalizar com a gastronomia turca. Também não faltam museus. Só visitei o museu da emigração, que dá conta da deslocação de milhões de europeus (russos, judeus, polaco, alemães) para os Estados Unidos - finais do século XIX até aos anos 30... um verdadeiro êxodo!
E depois há o Elbe e a vida marítima. E a Philarmonie...
Quanto ao bunker da Segunda Guerra Mundial, em St. Pauli, não cheguei a consultar a diária...