Está a ser difícil sair de Agosto e entrar em Setembro.
Em primeiro lugar, porque não faz sentido, em matéria de tempo, falar de entradas e de saídas, ainda se fosse de mudanças de temperatura com efeitos nocivos no território e no corpo dos seres.
Em segundo lugar, porque se é obrigado, de forma súbita, a passar da euforia à disforia pessoal e coletiva, com a agravante de tudo ser objeto de exposição pública, alimentando voyeuristas e necrófilos.
Finalmente, porque nos deixamos enganar facilmente por decisores verdadeiramente incompetentes e sabujos...
A única luz que ainda acalento é a da chegada de um bando de íbis ao estuário do Tejo que, talvez, nos possa despertar para a sabedoria e para o conhecimento tão desprezados.


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