Um domingo numa praia portuguesa. Colorido...
4.9.16
3.9.16
Na praia

Na praia, os olhos bem podem perder-se nos botões que se espreguiçam gulosamente ao sol, mas é nas escarpas que eles descansam.
As escarpas escondem as aves que as procuram; o sol enlouquece e esmorece...
2.9.16
De longe...

Embora perto, tudo o que vemos é de longe. Se nos aproximarmos deixamos de enxergar. Talvez pudéssemos sentir, mas nada nos garante que não fossemos descontinuados.
Hoje, a paisagem não revela a poeira que a inunda nem o calor que a atravessa.
1.9.16
Flexibilizar o Programa?
Flexibilizar: "Hacer algo que pueda ser adaptado a las circunstancias..."
Se não se quer ou não se pode mudar o Programa, o que é o docente pode efetivamente fazer? Ou deveria fazer?
A resposta parece simples. Há que adaptá-lo às circunstâncias, desde que, previamente, haja clarificação dos fatores e, sobretudo, haja hierarquização das prioridades.
E quais são essas prioridades?
- A progressão cognitiva, emocional e motora do aluno.
- A aquisição dos conteúdos adequados a essa progressão.
O resto é música editorial e descaraterização da função do docente...
31.8.16
Dilma Rousseff afastada. E pode?
Senado decidiu contra a chefe de Estado brasileira por 61 votos contra 20. Dez de 13 investigados no âmbito da Operação Lava Jato votaram a favor.
Dilma Rousseff afastada da Presidência pelo Senado. E pode?
Acusada do quê? De ter deixado avançar a Operação Lava Jato?
Lembra o tempo em que o voto do povo ainda não existia. O tempo romano!
(...)
E quanto ao novo Presidente Temer, será que o Brasil entrou no tempo em que a traição rende?
30.8.16
A rua da Bombarda
Por razões familiares, nos últimos meses, tive que me deslocar à rua da Bombarda, em Lisboa. Diga-se que antes nunca tinha ouvido falar de tal arruamento... Peculiar, pois é uma daquelas vias em que entrando nela não se pode voltar para trás e onde é quase impossível estacionar.
Quando há obras à entrada ou no interior, corre-se o risco de ficar indeterminadamente bloqueado - e por ali impera a lei do embrulho urbanístico.
Por aquilo que vou observando, o embrulho urbanístico é lucrativo, pois permite desalojar, arrendar a preços de mercado e, sobretudo, subalugar a jovens estrangeiros perdidos nos subúrbios da Graça e do Castelo...
Enfim, nestes meses calcorreei o Bairro das Colónias, cada vez mais multicultural e enlatado e, a tempos, desemboquei na Graça, atualmente sem graça, tantas são as obras e, sobretudo, sem que se veja o traço do arquiteto.
Hoje terá sido o último dia em que fui à rua da Bombarda... e até consegui estacionar em frente do nº 62, logo a seguir a uma oficina de automóveis que nunca vi encerrada. Houve sábados, domingos e feriados em que antecipei que poderia estacionar em frente daquele portão. Mas não!
29.8.16
O regabofe das obras
A Câmara Municipal de Lisboa aprovou 292 propostas de trabalhos desde o início de 2015, ano em que adjudicaram 74% das obras. E vão continuar até 2020: estradas e passeios, praças e largos.
Ainda estamos em agosto e é cada vez mais difícil circular na cidade. Hoje, precisei de percorrer a avenida Infante D. Henrique e fiquei parvo com a quantidade de entraves criados à circulação rodoviária e pedonal, sem esquecer os velocípedes.
Recordo que ainda há poucos anos aquela via foi objeto de profunda remodelação que deverá ter custado umas dezenas de milhões de euros... Provavelmente, nem houve tempo de amortizar os empréstimos!
Há nisto tudo algo que me incomoda. Donde é que vem o dinheiro necessário ao pagamento de todas estas empreitadas? Será da Caixa Geral de Depósitos?
E no final, quantos novos-ricos haverá a mais?
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