De costas para o esforço, para a persistência - ruidosos - preferimos a lamúria fácil...
Deseducados, ignoramos a letra e o sentido, e reclamamos, ciosos dos nossos argumentos...
Altivos ou falsamente humildes, esperamos a cedência, convencidos de que a felicidade beija a fronte dos futuros deuses...
Pobres deuses para quem o caminho é sempre inclinado! Em vez de o subirmos, rolamos pela encosta, sorrindo. Sorrindo sempre, até irrompermos num choro inútil e definitivo.
Pouco falta para que a Bastilha arda de novo!
No pinhal, os ancinhos já começaram a juntar a caruma.
É e sempre parece ter sido destino nosso essa espécie de resignação de espírito. Portugueses que depois das descobertas ficaram desempregados, como disse o poeta, querendo, a seu modo, justificar a Mensagem...
ResponderEliminarArdida a Bastilha, seja ela qual for, que fiquem ao menos os ideais libertários, e que das cinzas ressurja uma nova esperança... Com ou sem luar!