A qualidade da escola depende do grau de participação daqueles que a constituem. Não creio que este princípio possa ser facilmente contestado. No entanto, temo que uma série de pessoas pensem poder desenvolver os seus projectos pessoais à revelia da participação dos estudantes, dos professores e dos funcionários...
Ontem, no Auditório 'Camões' decorreu a entrega de prémios do III Concurso Literário Camões. Evento da responsabilidade das professoras Lídia Teixeira e Paula Lopes, do Departamento de Românicas, e presidido pela Drª Isabel Ramos, foi com alguma emoção que assistimos aos passos trémulos, mas prometedores, de jovens criadores, apresentadores, leitores e músicos naquele palco cuja função deve, doravante, acolher iniciativas do mesmo cariz.
É, ainda, de saudar a iniciativa de editar e disponibilizar, de imediato, os textos dos concorrentes. Do índice de autores ressalta a ideia de que, numa dúzia de turmas, houve forte adesão ao concurso.
Esperemos que as restantes turmas estejam presentes no próximo ano. Esperemos, também, que o IV Concurso Literário Camões seja um dos pilares das Comemorações dos 100 anos do edifício da Escola Secundária de Camões.
A Escola existe para os estudantes. Sem eles de pouco pode servir... E, também, eles necessitam de saber que, ali, entre aquelas paredes, houve outros como eles que sonharam mudar o mundo ou, pelo menos, torná-lo mais próximo...
Foi com muito orgulho que entre 40 poemas, o meu ficou em 2º lugar!
ResponderEliminarE com muito orgulho, vi a minha colega Brigida levar para casa os dois primeiros prémios!
Foi uma óptima iniciativa, esta de celebrar a escrita porque, afinal de contas, a nossa 'casa' é, desde sempre uma 'casa' de escritores!
Esperemos para o ano se repita esta iniciativa!
subscrevo inteiramente as ideias da ri(so)ta, e penso que todas as iniciativas do género são de louvar. A promoção de novos talentos deveria ser mais valorizada, numa altura em que se cai num profundo caciquismo de publicar e anunciar autores de grandes raízes. Até fico espantado, que um escritor tão novo como por exemplo José Luís Peixoto, tenha conseguido ser publicado de maneira numerosa e que possua de forma abrangente tanto público leitor...é evidentemente de louvar. Mas penso que, e numa perspectiva mais global, em edições vindouras do concurso se opte por trazer à organização editoras, de forma a dar maior destaque e também para facilitar a promoção literária de jovens talentos. Nestes meandros da sociedade literária há ainda muito por explorar, como num diamante em bruto, faltando-lhe a lapidação.
ResponderEliminarE quais são as editoras desejosas de apoiar este tipo de iniciativas?
ResponderEliminarDesejosas não digo, mas disponíveis há várias.
ResponderEliminarSejamos claros, isto é, objectivos.
As grandes editoras ou grupos editoriais têm capacidade de patrocinar e apoiar iniciativas como esta, do Concurso Literário. Obviamente que tratando-se de uma grande editora como a Porto ou o grupo Leya se podem esperar maiores apoios do que de editoras com pequenas quotas de mercado.
Mas veja professor, até à Fundação BCP ou à Caixa Geral de Depósitos se podem pedir apoios.
Eu próprio faço-o para um projecto (que decerto se recordará).
Mas resume-se a isto: basta querer.