Em fevereiro, morreu Malaca Casteleiro. Deixou as estações e os meses com letra minúscula… Reduziu os nomes próprios, eliminou consoantes mais ou menos mudas, alterou as regras de hifenização sem, no entanto, lhe eliminar o 'h'. Em nome da simplificação, deixou cair a etimologia, desvitalizando as famílias…
Não fosse a diversidade do uso da língua, tudo poderia ter sido aceite. Só que a variação linguística não se conforma com a norma e muito menos se ela ignora as suas raízes…
Hoje, a língua de Malaca Casteleiro lembra-me um estaleiro. Pode ser que o empreiteiro possa concluir a obra, mas convém que não descure as fundações em nome de uma internacionalização de matriz colonial.
Hoje, a língua de Malaca Casteleiro lembra-me um estaleiro. Pode ser que o empreiteiro possa concluir a obra, mas convém que não descure as fundações em nome de uma internacionalização de matriz colonial.
Sem comentários:
Enviar um comentário