8.7.21

Na sombra do pinheiro

 

Nem Tejo nem ponte! Só a ramagem do pinheiro desperta a atenção.
Talvez porque a maré cheia não fosse fluvial e a ponte empurrasse para a outra margem...
Na sombra do pinheiro, o que conta é a aragem e o instante que a memória capta, sem nada querer com a fantasia de quem se imagina grande, quando é interrompido pelo apito estridente do comboio...
Claro, há sempre quem sonhe com a apetitosa rola que, incauta, vive na ramagem.
E depois há estas palavras que, de tão enredadas, vão sendo arrastadas ao sabor das marés.... ou caem como agulhas do esquecimento.

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