Em entrevista conduzida por Nuno Azinheira (DN 25.04.2015), Paulo de Carvalho, embora centrando-se na sua história de vida, dá conta de que o passado, em vez de libertar, pode acabar por nos murchar, como acontece a todos os cravos:
«O que pesa é ligarem-me sempre a essa música - E depois do Adeus - e ao 25 de Abril. O que pesa é que não se preocupem com o que eu ando a fazer. Isto é muito chato. Chato e um sinal da "incultura de uma série de gente com responsabilidades e que não é capaz de informar." "É muito fácil usar o rótulo de sempre. Ora, acontece que eu gravo um disco de três em três anos. Depois desses êxitos, já fiz muita música, já escrevi muitas canções. Mas as pessoas não sabem, estão presas ao passado." O 25 de Abril não passou por aqui.»
O problema não é que as pessoas não saibam, é que não que queiram saber...
É tempo de criar novo refrão!