Poderia enumerar as tarefas executadas e as que estão em lista de espera, poderia enumerar os aborrecimentos e os desgostos, poderia enumerar as fraquezas e os medos, mas para quê? Se alguém prestasse atenção à enumeração, diria que está incompleta ou que peca por excesso. Ou nem isso, talvez se limitasse a proclamar que não passo de "um queixinhas".
Não passamos de "uns queixinhas"!
No dia das mentiras, talvez não seja descabido confessar que, ao fim de mais de quarenta anos nas salas de aula, o melhor seria candidatar-me a deputado, porque, segundo Catarina Madeira e Márcia Galrão*, o que há de mais parecido com o comportamento dos deputados no parlamento é a traquinice dos alunos na sala de aula... E convém não esquecer que ainda há por lá uma campainha estridente, ao contrário do que acontece na escola secundária de Camões, em que a campainha apenas se faz notar nos dias de exames....
Parece até que na Assembleia da República há queixinhas famosos...
* Estes Políticos devem estar Loucos, a esfera dos livros.