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À medida que os rinocerontes se multiplicam, poucos são os homens que resistem!
Desta vez, a alegoria saiu das páginas do Rinoceronte (1960) de Eugène Ionesco (1909-1994), numa adaptação e encenação consistentes, com incidência nas personagens Berénger, Jean e Daisy.
O recurso ao intertexto (Ensaio sobre a Cegueira, de José Saramago, e a imagens de situações contemporâneas de degradação do ser humano) permite iluminar o absurdo exposto por Ionesco.
Na Escola Secundária de Camões, as resistentes têm nome: Maria Clara Melo da Silva e Graça Gomes. Sem elas, o GTESC já estaria extinto há muito. A montante, o rio parece ter estagnado!
Em síntese, a peça denuncia o que está a ocorrer sob os nossos olhos, portas dentro... De parabéns, estão todos os que ousaram preparar e levar a cabo este espetáculo.