Um estado laico e soberano jamais abdicaria de um feriado cujo simbolismo é identitário. Farisaicamente, o mesmo estado cede à Igreja Católica o 8 de Dezembro, como se todos os portugueses prestassem culto à padroeira bragantina…
O estado laico não deveria imiscuir-se nas questões de fé, favorecendo uma igreja e tolerando ou ignorando as restantes.
Ao estado, apenas, compete definir os feriados que celebrem os momentos (re)fundadores da nação. E eles não são assim tantos!