Eusébio sempre me comoveu: quando arrancava para a bola, quando driblava o adversário, quando fuzilava a rede, quando falava de si e dos outros. Nunca se punha em bicos dos pés!
Homem simples, sem preconceitos, teve que suportar interesses públicos e privados, conseguindo ser um verdadeiro mediador cultural, no sentido que alguns historiadores (Michel Vovelle, Roger Chartier, Robert Muchembled) lhe atribuíram:
«Mediador cultural é aquele que assegura passagens entre esferas culturais diferenciadas.»
E nesse sentido, Eusébio é um mito, e como tal deixa de haver registo do ciclo da vida... Eusébio é emoção pura!