L'abbé Dinouart |
Um olhar despreconceituado… ou talvez não. A verdade é tudo o que nós ignoramos.
26.12.20
Mais valia
Mais valia que aprendêssemos o silêncio antes de começar a barafustar a torto e a direito…
Parece que o primeiro-ministro deveria ter prometido, para 2021, o que sabe, de antemão, não poder cumprir.
Creio que ainda não percebemos que a mentira não nos tira do pântano em que nos vamos afundando. Se, em 2021, António Costa conseguir assegurar as necessárias vacinas e estas nos livrarem da ameaça que nos fustiga, já teremos razões de sobejo para festejar…
25.12.20
24.12.20
Flores de Natal!
22.12.20
As vírgulas
regresso só para observar as vírgulas.
Coloco uma aqui, retiro outra ali.
Por mais estranho que possa parecer,
a mudez do censor das vírgulas incomoda-me.
De imediato,
o que me inquieta é o tempo - o atraso que não vou ser capaz de ultrapassar, com ou sem vírgula.
Superada a inquietação, desci até à ruina do lugar, até à nulidade da ação política.
20.12.20
Vem aí o inverno!

A própria morte, se não resultar da nossa incúria, ganhará sentido por muito que não o queiramos aceitar.
18.12.20
A continuação da vida
Entre mortos e feridos, algum se há-de salvar!
Crentes ou não, vamos lá celebrar o Natal!
No íntimo, todos acreditamos que o azar espreita, mas que, em regra, bate à porta do vizinho… o que não parece muito inteligente se aceitarmos a definição de inteligência formulada por António Damásio:
«É essa capacidade que permite resolver problemas e ajustar o comportamento de um ser vivo a esses problemas de forma a permitir a continuação da vida.» Jornal i, 18-12-2020
16.12.20
Desmancha-prazeres
Longe de mim impedir quem quer que seja de se divertir. No entanto, nunca entendi o espírito da época - sempre que olhava à volta, por mais próxima ou distante que ela se me afigurasse, não conseguia enxergar o motivo para tanta celebração… Com o tempo, fui compreendendo que o mundo era extremamente desigual e injusto… o que me obrigava a refletir na extraordinária capacidade humana para celebrar como se tudo corresse pelo melhor ou pudesse transformar-se sob o efeito de uma taça de champanhe e algumas passas...
Até nas igrejas se erguiam paraventos para que o frio ficasse lá fora… e o presépio, apesar da sua própria génese, era um lugar acolhedor, cheio de figurinhas gorduchinhas indiferentes aos ventos que se levantavam…
Por mais que, em 2020, a perceção da fatalidade próxima e distante tenha crescido, a verdade é que insistimos em viver no fingimento milenar, sem sequer colocar a hipótese de o suspender.
Por mais que, em 2020, a perceção da fatalidade próxima e distante tenha crescido, a verdade é que insistimos em viver no fingimento milenar, sem sequer colocar a hipótese de o suspender.
Subscrever:
Mensagens (Atom)