9.12.24

A força do vento

O que vento tem a mais, tenho eu a menos. E o insólito é que ele sempre foi assim: ora não damos por ele, ora eleva tudo no ar. E eu agarrado ao chão!

( Em dia de algum vento...)

 

8.12.24

O Contador da História

 

Lá fui, ontem, rever os velhos atores (João Mota e Carlos Paulo) e os novos, cujos nomes ainda não me tombaram na memória...

Espectáculo bem produzido, e interpretado de acordo com o rigor sempre exigido pelo 'maestro' que, uma vez mais, revisitou a génese do teatro português...

Do texto de António Torrado ressalta o pendor pedagógico eivado de um sebastianismo que, infelizmente, continua presente no fascínio pelo 'almirantado'...

5.12.24

Pasmado...

 

Ainda não pude observar devidamente, mas estou na ideia de que visualizei um telheiro agigantado, à medida de quem encomendou a obra. Deve ter custado bom dinheiro e, talvez, possa abrigar quem por ali passe na calada da noite, apesar das portas cerradas e da segurança apertada...
Nestas obras, há sempre quem ganhe e, também, há quem se deslumbre... Como campónio fiquei pasmado pelas razões erradas, certamente.

1.12.24

50 anos depois...


Do quê?
Do súbito enamoramento.
De um casamento temporão, aos olhos de hoje...

Do tempo passado, as palavras não dizem nada, a não ser que se tem tratado de uma prova de resistência...

de olhares distintos que mais cedo ou mais tarde se extinguirão...

28.11.24

As rolas

 

É só para lembrar que as rolas não devem ser esquecidas no OGE. Praticam o equilibrismo como qualquer trabalhador ativo ou inativo... E a bem dizer, a inatividade não lhes é nada favorável.

Espero que o sr. montenegro, adepto fervoroso da ação, as contemple com dois ou três milhões, sem por em causa os intereses das grandes empresas, dos banqueiros e dos afilhados... 

(E quem fala de rolas também se refere a pombas...)

25.11.24

O 25 de novembro de 1975

O mérito dos acontecimentos daquele ano é que permitiram corrigir o rumo. Certo é que o fulgor democrático se foi desvanecendo ao longo dos anos até chegarmos a este pântano em que nos vamos afogando.
No entanto, se o rumo tivesse sido outro, teríamos regressado a uma forma de ditadura que acabaria por nos albanizar.
Entretanto, vivemos numa democracia suicida de que o dia de hoje é um triste sinal.

Valha-nos o SOL que desponta...

23.11.24

A foto


O mar de São Miguel. 
Antes, no entanto, o que os meus olhos abarcavam... tudo plantado numa linha de tempo que não é o meu, a não ser pontualmente.
A foto assegura esse momento do instantâneo em que os olhos se tornam cegos.
Agora, que me centro na imagem, recordo a varanda donde repetidamente fixava o horizonte, quase indistinto.
E há todo um conteúdo que insiste em escapar-me...
Uma varanda despojada..