Em Abril de 2007, escondem-se os espelhos, pois tememos que eles mostrem que, desde o início, fizemos batota. Uns receavam cada vez mais o campo de batalha e por isso rebelaram-se em nome do direito à liberdade dos povos oprimidos.
Outros (quando não os mesmos) aproveitaram a fuga dos títeres para lhes usurpar o lugar. Multiplicaram-se pelas cadeiras do poder e estão aí, repimpados, fugindo as caveiras que irrompem do fundo dos espelhos.
Nem uns nem outros percebem que temos os dias contados.
Variação I
ResponderEliminarDetrás de cada espejo
hay una estrella muerta
y un arco iris ninõ
que duerme
García Lorca
Toda a fantasia é de azul
aos olhos de uma criança. a ou-
tra cor do cristal
Por que nos trasladamos.
António Souto
in Arcanas Carícias
Depois de abril, todos os arco-íris se tornaram lugar de utopia, para o bem e para o mal...