11.3.10

Pontes…

 Pontes sem alma lançam-se para as margens, jazem sobre o rio barrento, à espera que lhes façam justiça… Tempos houve que pensei que era ponte ou esteio. Quando o desencanto crescia, via-me na margem ou, apenas, orla… Hoje, nem ponte nem orla! Desespero de ouvir os políticos e os mosquitos, e sonho com a enxurrada definitiva que nos liberte da vacuidade e da imbecilidade…

(Na parede do fundo, olhos pueris e de riso escarnecem de mim…)

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