Que eu saiba, os testes ainda se encontram no cacifo, à espera de terça-feira. Só eu tenho a chave, creio… Todavia, por volta das cinco da manhã de hoje, a quatro dias de distância, ao preparar-me para subir a escadaria, por volta das 7h50, dei de caras com o autor de um dos testes, acompanhado do respectivo encarregado de educação. Esperavam-me para me pedir satisfações: eu riscara uma série lexical, pois não considerara correcta a resposta em que B. me obsequiava com uma lista de hipónimos… De facto, como não enxergara nenhum hiperónimo, não entendia a classificação proposta e, sobretudo, não entendia que fosse possível alguém responder a uma pergunta que eu não formulara…
Até hoje, já me acontecera antecipar durante o sono as perguntas de que precisava para um teste. Mas nunca chegara a este ponto. Se terça-feira, B. e o respectivo encarregado de educação, por volta das 7h50, estiverem à minha espera no hall de entrada ver-me-ei obrigado a mudar de vida…
Neste caso, ao contrário do que Urbano T. Rodrigues pensa, nem no sonho é possível encontrar a redenção… Eis o motivo por que eu respeito todos os suicidas e abomino os directores regionais que vêem atenuantes nas «fragilidades psicológicas», como se estas fossem inatas ou capricho dos deuses.
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