Enquanto que, no Egipto, os generais contam as armas e redistribuem as comendas, e o povo celebra nas ruas a ilusão, por aqui armamos ao pingarelho: o Bloco de Esquerda sonha que tem do seu lado mais de 50% dos portugueses; o PSD faz de conta que se preocupa com a sorte do povo e por isso adia a decisão há muito tomada – deixar ao PS a aplicação da política ruinosa dos credores; o PCP, pudico, dá ares de cortesã ultrajada e promete avançar orgulhosamente com a sua moçãozinha; o CDS, enredado na farsa de plebiscitar o pequeno «duce», mas pronto a avançar para qualquer poleiro… enquanto o PS continua a encenar histrionicamente a morte da Pátria, lavando as mãos olímpicas…
Bom seria que a revolta saísse à rua, livre de grilhetas, e varresse a cambada que há longos anos saqueia a Pátria! Mas como se o saque nos corrói desde a fundação?
Em primeiro lugar temos que arranjar uma Praça livre, a do Rossio e a dos Restauradores são pequenas e já estão «ocupadas», permanentemente.
ResponderEliminarMas nada é impossível, ao menos víamo-nos livres destas aves de rapina, pois já rapinaram bastante!