Número de pensões douradas do Estado aumenta 400% na década. (DN, 21 Maio 2011)
Será verdade que, em contrapartida, o número de reformados que recebe a pensão mínima, entre 250 e 500 €, diminuiu 26%? Ou que o número de reformados que recebe uma pensão entre 500 e 750€ só cresceu 8%?
Porque será, então, que muitos portugueses vivem da caridade ou se vêem obrigados a continuar a trabalhar?
Por outro lado, para explicar quem são os portugueses que beneficiam dessas pensões douradas, Jorge Nobre dos Santos, líder da FESAP (Há quantos anos?) declara: «são grupos profissionais que costumam ter salários mais elevados e que mais descontaram.» Mas será mesmo verdade? Não haverá muitos portugueses a receber reformas douradas sem terem feito descontos significativos? Quantos?
O DN bem podia contribuir para esclarecer estes equívocos em vez de dar voz a quem bem sabe que, se as pensões correspondessem aos descontos efectivamente realizados, a Caixa Geral de Aposentações não teria problemas de tesouraria.
O que hoje se está a passar na CGA é que os maiores contribuintes passaram a ser os mais penalizados.
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