Eram dois os caminhos, mas o da ponte era o preferido. A clausura da estrutura assustava-me menos que a espessura da muralha escalabitana. Durante duas horas, a carreira percorria pachorrentamente os campos alagados – os da Páscoa chegavam a ser deslumbrantes! O Tejo desmedido embalava-me na ida e no regresso. Durante três meses, sonhava com aquele caminho – o caminho da água.
Hoje, voltei a atravessar a ponte, mas do Tejo só vislumbrei bancos de areia, e senti-me mais só do que naqueles meses em que, outrora, vivia cercado pelas muralhas fernandinas.
/MCG
ÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁ NÃO PODE SER!!!!!! COOOOOOOOOORRE!!!!!!!!
ResponderEliminarViva,
ResponderEliminarA literatura corre-lhe nas veias Sr. Manuel Cabeleira Gomes... sou um aborígene solitário, assíduo do seu blog e se há coisa que posso asseverar é que me sinto deleitado cada vez que leio um excerto escrito por si.
Como já dizia Pessoa:
"A maioria pensa com a sensibilidade, eu sinto com o pensamento. Para o homem vulgar, sentir é viver e pensar é saber viver. Para mim, pensar é viver e sentir não é mais que o alimento de pensar."
Saudações Cordiais,
José Reis
ÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁ NÃO PODE SER!!!!!! OUTRO!!!!!!!!! COOOOOOOOOORRE!!!!!!!!
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