17.4.12

A ser verdade…

A ser verdade, de nada serve a frustração de ver tantos jovens de 15 e 16 anos a desperdiçarem tempo nas salas de aulas. Isto para não falar dos “falsos” adultos!

Na obra Sobre o Tempo (14, Zahar) Norbert Elias é taxativo:«ao crescer (…) toda a criança vai-se familiarizando com o “tempo” como símbolo de uma instituição social cujo caráter coercitivo ela experimenta desde cedo. Se, no decorrer de seus primeiros dez anos de vida, ela não aprender a desenvolver um sistema de autodisciplina conforme a essa instituição, se não aprender a se portar e a modelar a sua sensibilidade em função do tempo, ser-lhe-á muito difícil, se não impossível, desempenhar um papel de um adulto no seio dessa sociedade.»

1 comentário:

  1. Como educámos os nossos filhos?
    Ao vê-los na idade de projectar a sua própria vida, mas sem qualquer esperança, perguntamo-nos se:
    - Tivemos tempo para eles, para lhes mostrar o caminho a seguir, sem esquecer as dificuldades dos trilhos;
    - Se a nossa vida profissional, que pode ter tido um êxito relativo, secundarizou a importancia de ser progenitor, educador.
    - Enfim, se tivemos uma razoável influencia na vida actual dos nossos filhos.
    A nivel oficial, claro que é preferivel o ensino profissional desde os primeiros anos nas vertentes que sao o suporte da econnomia nacional.

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