A ser verdade, de nada serve a frustração de ver tantos jovens de 15 e 16 anos a desperdiçarem tempo nas salas de aulas. Isto para não falar dos “falsos” adultos!
Na obra Sobre o Tempo (14, Zahar) Norbert Elias é taxativo:«ao crescer (…) toda a criança vai-se familiarizando com o “tempo” como símbolo de uma instituição social cujo caráter coercitivo ela experimenta desde cedo. Se, no decorrer de seus primeiros dez anos de vida, ela não aprender a desenvolver um sistema de autodisciplina conforme a essa instituição, se não aprender a se portar e a modelar a sua sensibilidade em função do tempo, ser-lhe-á muito difícil, se não impossível, desempenhar um papel de um adulto no seio dessa sociedade.»
Como educámos os nossos filhos?
ResponderEliminarAo vê-los na idade de projectar a sua própria vida, mas sem qualquer esperança, perguntamo-nos se:
- Tivemos tempo para eles, para lhes mostrar o caminho a seguir, sem esquecer as dificuldades dos trilhos;
- Se a nossa vida profissional, que pode ter tido um êxito relativo, secundarizou a importancia de ser progenitor, educador.
- Enfim, se tivemos uma razoável influencia na vida actual dos nossos filhos.
A nivel oficial, claro que é preferivel o ensino profissional desde os primeiros anos nas vertentes que sao o suporte da econnomia nacional.