24.9.19

À noite, ainda há almas...

Ainda não determinei a cor da chuva e ela, por aqui, tem sido tão pouca… O outono já chegou, cinzento ou, talvez, mais grisalho, só que, à noite, a cor do outono torna-se indistinta… 
Perguntam-me pela mudança - da manhã para a noite - e não sei bem o que responder, embora a luz noturna seja baça, o ruido sufocado e as almas ainda povoem as sombras…
As almas! Acabo de perceber que, à noite, ainda há almas que parecem procurar um rumo, sem, no entanto, terem tido qualquer notícia das calhas de outrora - da nora que jaz no quintal.

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