Conhecedor dos meandros do hospital, decidi atalhar caminho. Só que, nestes últimos meses, tudo mudou. A cada passo, surgem novas divisórias, novas portas. Ali, onde, habitualmente, se virava à direita, agora vira-se à esquerda. No chão, inscrevem-se rotas de sentido único que devemos ser capazes de interpretar, embora dificilmente saibamos onde nos levam…
Funcionários aceleram o passo como se a pressa pudesse resolver alguma coisa. Lembram-me o São José, severo com os animais, mas incapaz de compreender o que lhe acontecera…
Também eu não compreendo como é possível remendar tanto, já que o improviso, ainda que bem intencionado, só serve para mascarar a situação.
Enfim, talvez seja castigo! Espero que em abril tudo esteja consertado!
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