20.6.21

Sem a morte...

«Sem a morte, temos um conto sem final. E sem sentido.», pág. 646. Assim termina JALAN JALAN, de Afonso Cruz

No entanto, nesta obra muito se escreve sobre situações de morte. Dir-se-ia que a morte é um tópico dominante que nutre a vontade de viver, mesmo quando o desespero ocupa toda a cena.
Uma obra inclassifificável que, muitas vezes, acolhe pequenos contos criados ou apenas relatados, em que a regra definida pelo autor nem sempre está presente, até porque a morte pode abrir o conto ou surgir apenas como peripécia para ilustrar o protagonista ou ajudar a expor uma ideia - a defesa da vida.

E, afinal, com  os 3.862.271 de mortes por Covid-19 à data de ontem, quantos contos poderíamos escrever? Só que não trariam qualquer sentido... a não ser avolumar as ameaças ambientais...

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