16.9.21

Palavras presas

 

Ser frágil e misterioso, indiferente à minha presença, cumpre o dia por mais efémero que venha a ser…

A corda está lá, mas não o prende, dá-lhe pouso, indiferente à sua presença.

O contraste estático, só o eu vejo. Mas para quê?

Estas palavras poderiam ser aladas e transparentes, mas não, são presas, mesmo sem terem sido encordoadas.

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