A ironia aborrece-me, já não me salva o dia, pois a maldade está tão entranhada no quotidiano que o discurso oral ou escrito emudece.
Desviamos os olhos, cerramos os ouvidos e seguimos adiante como se nada estivesse a acontecer...
Ainda pus a hipótese de que a maldade pudesse ser uma figura; consultei Pierre Fontanier, mas ele desconhece-a, tal como Cícero, Quintiliano ou Dumarsais...
Parece que a maldade não é uma construção… ela vem da raiz e espalha-se vertiginosamente, alheia à educação… Só necessita de alguma instrução inicial... o aprimoramento vem com as companhias.
Ou ando a ver e a ouvir mal?
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