Na Barataria, à laia de conclusão, um parágrafo é suficiente para obrigar o primeiro-ministro a demitir-se, deitando para o lixo o voto de um país...
Claro que o país vai voltar a pronunciar-se sobre quem o deve governar. No entanto, quem é que vai garantir que os novos candidatos não estão já sob o olhar do ministério público?
Finalmente, quem é que responde pelo ministério público nesta Barataria?
Na minha opinião, o referido parágrafo não deveria surgir como conclusão, pois não remata... arruina num segundo o carácter do homem que o povo escolheu para primeiro-ministro...
No decurso das investigações surgiu, além do mais, o conhecimento da
invocação por suspeitos do nome e da autoridade do Primeiro-Ministro e da
sua intervenção para desbloquear procedimentos no contexto suprarreferido.
Tais referências serão autonomamente analisadas no âmbito de inquérito
instaurado no Supremo Tribunal de Justiça, por ser esse o foro competente.
Lisboa, 7 de novembro de 2023
O Gabinete de imprensa do Ministério Público.
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