3.7.24

Na Quinta das Lavandas, a 4 kilómetros de Castelo de Vide

Tudo parece ser executado segundo um plano bem amadurecido, mesmo que São Pedro tenda a esquecer-se desta região. 
São, agora, 21:45, e o senhor Estevão ainda não terminou a rega das árvores (e plantas) que foi plantando nos últimos anos, e fá-lo com o máximo cuidado de modo a evitar qualquer desperdício... e, se solicitado, conta a história de cada arbusto, sobretudo quando o enraizamento é mais difícil do que seria de esperar... 
( o tempo passa, e a rega continua...)
Da senhora Teresa Maria, a esta hora, já não oiço a voz, mas não tenho qualquer dúvida de que o empreendimento muito lhe deverá: o seu espírito geométrico tudo ordena e supervisiona.

Por aqui até os rochedos abrigam ciprestes, num particular apelo à vida... longe da política e do bulício citadino.

Já passa das 22 horas e no terraço já é possível ver as primeiras estrelas... para além do zumbido da noite, atravessado por um distante e audível avião a caminho da Europa... como se nós estivéssemos fora.

Por ora, a temperatura fixou-se nos 26 graus... o que me obriga a esperar que as estrelas se mostrem no seu esplendor...

2.7.24

Viagem breve...

 Viagem breve, mas diversificada e dependente dos limites humanos... Da Quinta das Lavandas a Castelo de Vide... um registo sem o canto dos pássaros e o zumbido das abelhas, aos milhares...









E claro, com o rei D. Pedro V... e o Salgueiro Maia no altaneiro castelo... para quem tem pernas...