13.9.24

Quem te avisa...


teu amigo é... E ainda há quem continue a beijar-lhe a mão...e não queira perceber que há certas criaturas que nunca foram nem serão confiáveis...

Por isso lembro:


10.10.15

Ainda Marcelo, a sereia

Melhor seria que Marcelo Rebelo de Sousa tivesse explicado o que é que Portugal lhe deu e que, na verdade, não deu a muitos outros portugueses...
Este Marcelo urbano, que insiste nas raízes provincianas, apresenta-se como "vítima" da perda do Império, que lhe levou a família ao Brasil, na condição de emigrante... Há neste seu Portugal uma certa tendência para confundir o exílio político com a emigração!
O Portugal de Marcelo começa a ganhar uma substância que não é a minha. E essa substância acabará por deixar de se expor nas entrelinhas para surgir num movimento político que irá colocar-se à direita da atual Coligação PSD - CDS...
A campanha dos afectos já fora ensaiada com Marcelo Caetano como antídoto para ocupar o lugar do pai tirano e austero que governara o país durante quatro décadas. 
Agora a sereia pensa que o caminho falhado por Caetano pode ser reintroduzido para substituir o esfíngico Cavaco.

8.9.24

Essa estrada, ao volante...

Acabei de ler O Mistério da Estrada de Sintra, de Eça de Queirós e de Ramalho Ortigão, folhetim terminado a 27 de Setembro de 1870.
Dizem-me que devo considerar este mistério como o primeiro romance policial português. Quem sou eu para dizer algo de diferente? 
Durante a leitura, pressenti que Edgar Allan Poe e Charles Baudelaire não andariam longe... e sobretudo, pensei que os autores desta obra seriam leitores compulsivos de tudo o que de 'romântico' e de' realista' ia sendo escrito por terras de França..., prontos a farpear costumes de que eles próprios nunca se libertariam por inteiro...
... e lá no fundo, voltou-me à memória a ideia de que toda a vida li o que me foi imposto sem qualquer critério... a não ser o de 'obra prima', o que acaba por ocultar a matriz da maioria das obras. Flutuantes,  estrelas de um universo à deriva...
Talvez seja por isso que cada vez mais se aposta no gratuito e no absurdo.

(Ficou-me o Carlos Fradique Mendes que eu imaginara surgido de outras águas, ou seria de um vulcão?

1.9.24

O despesismo autárquico

 

Mais uma empreitada! Barata, como se pode ver...
Não há dinheiro para o SNS, para desassorear os rios, mas não falta para encher os bolsos dos do costume...
Pode ser que daqui a três anos ainda lá continuem os candeeiros que já começam a bordejar... 
De qualquer modo, não saímos do ilusionismo pequeno burguês que vai engordando umas tantas tainhas ribeirinhas...