Ler a 'Comédie Humaine' de Balzac é a maior aventura que, como leitor, alguma vez, encetei.
Apetece-me dar da conta das 'manobras' napoleónicas e, sobretudo' dos mecanismos de conquista e manutenção do poder, mas o que percebo é que o 'poder' não existe nem nas monarquias nem nas repúblicas.
O que existe são teias de interesses que manobram na sombra dos poderosos de cada momento, podendo este ser fugaz ou geracional.
Os 'santos' do lugar não levam ao céu, mas permitem satisfazer ambições que todos sentem como legítimas, independentemente dos efeitos degradantes...
O problema é que se observarmos o estado do mundo atual... nada mudou. Balzac diz tudo o que há a dizer sobre o comportamento humano. Só mudam os títeres e as figurinhas!
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