Fernando Nobre não tem qualquer hipótese de chegar à presidência! No entanto, vai obrigar os políticos a repensar as dimensões da acção política. No essencial, Fernando Nobre é herdeiro de Lurdes Pintassilgo cujo tempo político foi efémero… Será Fernando Nobre capaz retomar os valores da antiga primeira ministra?
19.2.10
16.2.10
O Tejo
14.2.10
Caminhos II
13.2.10
Caminhos de Ourém
Do terramoto de 1755, sobrou apenas o túmulo do IV conde de Ourém, neto de Nuno Álvares Pereira e de D.João I. No entanto, logo no reinado de D. José, este mandou reconstruir castelo e igreja.
Castelo, túmulo e pelourinho evidenciam a riqueza herdada de D. Nuno Álvares, senhor quase absoluto do território, em paga do seu patriotismo, entre 1380 e 1385. O seu neto viaja para terras de Sabóia e de Itália e consigo traz o estilo italiano, visível no castelo e pelourinho ( a águia de Sabóia).
A abertura à Europa, começou cedo, apesar de, quase simultaneamente, lhe termos voltado as costas. A sombra de Espanha atirou-nos ao Atlântico e, logo que nos distraímos, lançou-nos nos braços dos jesuítas.
/MCG
11.2.10
Preocupante
Vivemos um tempo em que todos temos opinião sem sentirmos necessidade de a fundamentar. Deixámos de procurar e ponderar argumentos. Os bons e os maus exemplos da História não nos interessam minimamente. Acreditamos piamente nos nossos caprichos e desvalorizamos por inteiro o estudo e o trabalho. A paródia tornou-se o género predilecto.
Ora, como bem sabemos, a paródia sempre recorreu à manipulação dos dados e ao empastelamento da informação. Em Portugal, a paródia é um género antigo e temível. Actua à sombra da liberdade de expressão e não resiste a censurar ou até em liquidar o alvo.
Paradoxalmente, a paródia está a matar a caricatura.
6.2.10
Destroços em Escaroupim
Em ESCAROUPIM, o barco era o berço, a câmara nupcial, a oficina e a tumba para os AVIEIROS, oriundos de VIEIRA DE LEIRIA. Em Junho/Julho de 2005, passei por aqui. A estrada melhorou, o restante estagnou. Em tempo de profunda crise, o Tejo corre lamacento; as mulheres, ao sol, conversam ; o homens escondem-se na cantina / centro cultural dos avieiros.
E eu, vou pensando que, um dia, talvez, um Governo decida criar um programa nacional de cultivo de 20% dos campos deste país… Se isso acontecesse, quantos desempregados encontrariam um rumo?
E se limpássemos as margens e os pegos dos rios? E se reflorestássemos, montes e vales? E se recuperássemos o património?
Será assim tão dispendioso e difícil criar um projecto nacional que aproveite a mão-de-obra disponível?
2.2.10
Rendilhado…
A poucos metros de distância, a solidez da cor esmaga cúpulas de outrora; a delicada renda aberta liberta o verde da copa… E eu descanso o olhar num mergulho ascensional que me deveria afastar do labirinto em que me deixei enclausurar. Aqui, as regras ficam para trás; o rumor esfuma-se; apenas, sobram resquícios amorosos de livre arbítrio …
(O resto é desencanto, alheamento… enorme maçada.)