28.5.21
Talvez não!
26.5.21
A floração
Parece obsessão!
A flor é sempre a mesma ou muda com os dias? Pouco importa a resposta, a verdade é que esta flor desperta a minha atenção: procuro nela a mudança, a beleza do momento. E faço-o para combater a resistência destrutiva que cresce um pouco por todo o lado…
Entretanto, vou estudando alemão, leio o ininteligível Lacan, cada vez mais convencido de que, talvez, ainda vá a tempo de reler Freud …
Sim, Freud, devorei-o imaturo…na hora vertiginosa dos anos 70, como se estivesse a atravessar o Mar Vermelho, sob o olhar do Faraó, não sei se egípcio se austríaco.
23.5.21
É mais cómodo!
20.5.21
Amoreira
19.5.21
Un mot pour un autre
pois... um burgo em vez de castelo... só que, em alemão, 'die Burg' designa castelo, o que põe em causa a ideia de que a cintura da muralha tenha acolhido os comerciantes… provavelmente, os burgueses apoderaram-se do edificado, multiplicaram-se e, sem mais, foram alargando o território à custa dos pobres vilões que, entretanto, foram sendo afastados dos castelões…
(ainda ontem os vi celebrar a chegada do soba maior.)
… e quando a deslocação era feita a cavalo ou a pé, podia-se partir duque e chegar burguês ou simplesmente soldado-pedreiro, construtor de pontes e de infantes - ambos necessários, sem qualquer consideração por leiras e corpos… tudo em nome de uma causa maior, vistos, hoje, como males maiores pelos zelotas de serviço.
18.5.21
Em flor
mais a fingida do que a real.
Enquanto soterramos a dor que ignoramos,
sorrimos com as flores de maio.
Outros percorrem avenidas imperiais
como se o tempo tivesse apagado a dor
da herança…
Senhores em flor e súbditos em dor,
ontem e hoje.
17.5.21
Os eleitos