21.7.24

A considerar


Bem sei que não se deve brincar com assuntos sérios.
No entanto, preocupa-me que a orelha de Trump ainda não tenha sarado...
Por isso, registo, aqui, um fungo que avistei na terra portelense...
Tenho a sensação de que este fungo, devidamente
abençoado e certificado, daria um enxerto perfeito, evitando, assim, o recurso à cortiça portuguesa...

17.7.24

A orelha de Donald Trump

Há orelhas famosas porque foram amputadas pelo próprio ou por alguma besta sanguinária... mas a orelha de Trump é de outra grandeza: escapou milagrosamente à natureza do projétil. 

Os danos foram ínfimos, elevando, porém, a vítima ao Olimpo da política nacional e internacional...

Por mim, acredite quem quiser, recuso-me  recuar ao tempo das hagiografias, dos panegíricos, dos encómios... 
Vou manter-me cético até me provarem o contrário.

Será que o CHEGA vai aderir à moda do penso sobre a orelha?
Será que houve intervenção da Senhora de Fátima no dia 13 de Julho? 
E eu que não acredito em milagres!

13.7.24

Do que é que estamos à espera?


É difícil aceitar que as guerras sejam inevitáveis, apesar de serem uma constante na história dos homens, um pouco como se sem elas a humanidade pudesse degenerar, pondo em causa a própria existência - e os sinais, infelizmente, não faltam...
Talvez seja por isso que poucos são aqueles que se revoltam contra o que se passa na Faixa de Gaza e na Ucrânia. Pelo contrário, assistimos ao reforço da corrida ao armamento em todas as suas vertentes, porque acreditamos que o 'inimigo' está pronto a destruir-nos...
Ninguém contesta, mas, paradoxalmente, não vejo qualquer apelo à instalação de 'escudos de defesa' em torno das grandes cidades, das instalações aeroportuárias, das centrais de produção de energia, das redes de água e de todas as outras redes das quais somos cada vez mais dependentes...
Do que é que estamos à espera nesta 'drôle de guerre'? 
É preciso apostar na paz, mas sem descurar a defesa. Ora, em Portugal, parece que esta questão não é assunto e, assim, o investimento na nossa proteção não irá entrar no Orçamento, ficando à espera que os 'aliados' nos defendam.
E como deveríamos saber, sempre que os 'aliados' vieram em nosso auxílio, chegaram tarde e acabaram por nos ocupar e saquear.

8.7.24

Custa ver e ouvir, aqui, na Portela...

 

O novo equipamento social entrou nos arranjos finais... e não fosse alguém esquecer-se: todo o pavimento foi refeito, ao mesmo tempo que se procedia ao ajardinamento...
Um mês depois é o que se vê: o pavimento foi esventrado no âmbito de uma obra que certamente já estaria prevista, até porque atravessa toda a localidade...
Feitas as contas: sou levado a pensar que este modo de atuar, para além dos incómodos, acarreta custos acrescidos (3 orçamentos?) com vantagem seguramente para alguém.

Também custa ouvir a senhora procuradora geral da república, Lucília Gago. 
Lembra-me o comportamento do INQUISIDOR-MOR no JUDEU de Bernardo Santareno... E também custa compreender a atitude do CHEGA, sempre à defesa do ministério público... cumplicidades!

6.7.24

O zambujeiro e o europeu de futebol

 

O zambujeiro é um arbusto resistente e rústico que requer muita pouca manutenção. 
Cresce em quase todas as zonas do clima mediterrânico.
Adapta-se a praticamente todos os solos, mesmo aos mais pobres. Prefere os terrenos calcários e ricos em nutrientes.
Resiste à seca e ao calor.
Não tolera nem a humidade excessiva nem as temperaturas baixas.
Pode crescer tanto ao nível do mar como em altitudes de até 1500 metros.

Em tempo de rescaldo do europeu de 2024, prefiro fixar-me no zambujeiro que me apresentaram na Quinta das Lavandas. De enorme porte, este zambujeiro fez-me recordar outros zambujos que conheci em terrenos que palmilhei em criança e que, para sempre, ficaram associados a propriedades que davam pelo nome de Zambujeira...e onde as crianças trabalhavam duramente, como se não existisse outra forma de vida....
Quanto à eliminação do europeu, fico-me pela ideia de que há zambujeiros que secam o terreno em que medram... como se fossem insubstituíveis... Espero que o tempo que se avizinha possa ser de mudança...

3.7.24

Quinta das Lavandas, a 4 kilómetros de Castelo de Vide

Tudo parece ser executado segundo um plano bem amadurecido, mesmo que São Pedro tenda a esquecer-se desta região. 
São, agora, 21:45, e o senhor Estevão ainda não terminou a rega das árvores (e plantas) que foi plantando nos últimos anos, e fá-lo com o máximo cuidado de modo a evitar qualquer desperdício... e, se solicitado, conta a história de cada arbusto, sobretudo quando o enraizamento é mais difícil do que seria de esperar... 
( o tempo passa, e a rega continua...)
Da senhora Teresa Maria, a esta hora, já não oiço a voz, mas não tenho qualquer dúvida de que o empreendimento muito lhe deverá: o seu espírito geométrico tudo ordena e supervisiona.

Por aqui até os rochedos abrigam ciprestes, num particular apelo à vida... longe da política e do bulício citadino.

Já passa das 22 horas e no terraço já é possível ver as primeiras estrelas... para além do zumbido da noite, atravessado por um distante e audível avião a caminho da Europa... como se nós estivéssemos fora.

Por ora, a temperatura fixou-se nos 26 graus... o que me obriga a esperar que as estrelas se mostrem no seu esplendor...

2.7.24

Viagem breve...

 Viagem breve, mas diversificada e dependente dos limites humanos... Da Quinta das Lavandas a Castelo de Vide... um registo sem o canto dos pássaros e o zumbido das abelhas, aos milhares...









E claro, com o rei D. Pedro V... e o Salgueiro Maia no altaneiro castelo... para quem tem pernas...