Ontem, assisti a um notável concerto comentado por Paolo Pinamonti na Culturgest.
Confesso, desde já, a minha ignorância no que à música contemporânea diz respeito. Ouvi ( e vi) a magnífica execução pela OrchestrUtopica de Frates, de Arvo Part, de King, de Luciano Berio, de Aventures, de Gyorgy Ligeti, e de Invenção sobre Paisagem, de Luís Tinoco.
E face a tal ignorância, Paolo Pinamonti explicou-me o que eu seria incapaz de compreender, a solo. Explicou-me a evolução da música contemporânea, desde os anos 60 do século passado até à actualidade, ajudando-me a tornar-me contemporâneo de mim próprio.
Esta explicação reforçou, em mim, a consciência de que os mestres são imprescindíveis para que possamos aprender. Aprender a viver no nosso próprio tempo.
A própria ideia de pós-modernidade se me tornou mais clara através da execução de Invenção sobre Paisagem, de Luís Tinoco.
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